Projeto - Assistente Pedagógico
COELHO, Virginia Neves[1]
JUSTIFICATIVA
As funções que cabem ao setor pedagógico, numa instituição educacional, provocam inquietação diária mediante o papel que lhe é concedido: transformar, fazer o contraponto na relação família X escola , articular o processo ensino/aprendizagem de maneira globalizada e individualizada, envolver docentes no fazer pedagógico, promover estudo formativo contínuo, além de reger com maestria pontos a ser alinhados diariamente . Missão clara, concisa e abrangente, respeitando pontos essenciais, como: visão de futuro, reflexão diária, desafio ao inesperado e ética cotidiana. Compreende-se assim que a importância que é dada ao setor pedagógico, assim assumido, faz com que este necessite de diversos colaboradores a fim de que a essência de colaborar com a excelência do ensino desejado seja sempre eficaz. Desta maneira, a educação contemporânea traz o Assistente Pedagógico, cargo criado recentemente e ainda pouco divulgado no mercado educacional, está vinculado diretamente ao setor pedagógico da instituição escolar. Assistir a todo processo pedagógico, bem como complementar as ações estabelecidas, este colaborador chega para os novos tempos de uma escola empreendedora e comprometida com o fazer de ontem, assegurando como apoio que nada se perca no trajeto da excelência.
Encontrar o equilíbrio através de um novo perfil de colaborador (AP) numa instituição contemporânea é a busca por resultados sempre positivos na rotina escolar. O perfil deste profissional baseia-se em: liderança, pensamento crítico, capacidade de observação e análise, autoridade e respeito, criatividade, equilíbrio, comunicação e empatia, trabalho em equipe, paixão pela vida, pelo ser humano e assim pelo conhecimento.
Uma vez estabelecida metas este novo profissional pode se deparar com barreiras impostas pelo novo, neste sentido o assistente deve ter o perfil de criativo, estar um passo adiante assistindo ações significativas diante uma equipe vencedora, onde a instituição e seus clientes serão favorecidos. Todo este processo ocorre em rede, pessoas interligando fazeres num só objetivo, porém focando o rumo das lideranças superiores.
Alguns pontos podem ser preciosos para que o assistente pedagógico atue com segurança e credibilidade dentro de uma instituição escolar:
· Forme uma equipe sempre vencedora;
· Sentir-se seguro, ou seja, desenvolver habilidades de lidar com acontecimentos estressantes, saber correr riscos calculados e administrar os problemas quando surgirem.
· Se falhar, retomar. É necessário que os colaboradores usem as metas (e os possíveis fracassos) como trampolins para galgar posições e alcançar resultados ainda maiores.
· Acreditar na capacidade produtiva. Lembrar-se das vezes e dos trabalhos que realizou com desenvoltura e eficácia. Identificar e avaliar pontos fortes e concentrar-se nas coisas que faz bem, com desenvoltura.
· Estar sempre alinhado com seus superiores, ou seja, falar a mesma língua.
· Estar à parte do Projeto Pedagógico da escola.
· Ter conhecimento aprofundado de práticas de ensino e suas viabilidades para cada situação.
OBJETIVO GERAL
· Fomentar subsídios teórico-práticos significativos que possibilitem a construção do saber, diante da capacidade criativa, da expectativa de um futuro que extrapole a presente realidade da escola em pleno século XXI, seguindo as normativas e filosofia da escola vigente, seguindo o papel de assistir.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Consolidar o trabalho realizado pela instituição durante os anos de sua existência;
2. Acompanhar e verificar o planejamento diariamente;
3. Caracterizar a ação pedagógica como pedra fundamental, através do que foi dito, cobrado ou solicitado pela coordenação e direção;
4. Demonstrar, mediante sugestões de projetos, possíveis concepções pedagógicas inovadoras;
5. Focar o espaço da sala de aula, como espaço de ressignificação;
6. Refletir sobre o papel do ensinante e aprendente;
7. Promover atendimento individual ou coletivo mediante os conflitos;
8. Propor o estudo permanente do grupo, direcionando a filosofia da instituição;
9. Agregar a família à instituição através da Escola de Pais;
19. Verificar diariamente o andamento da rotina
11. Consolidar a construção do saber.
12. Desenvolver um trabalho integrado com toda Equipe Pedagógica da Instituição.
METODOLOGIA
1. A Instituição atendida tem uma história, significativa devendo ser compreendida por aqueles que estão a serviço da mesma. O Projeto Político Pedagógico deve ser visto então, como o fio condutor que implica pensar o tipo e a qualidade da escola que se pretende construir. O desafio é sair do papel propostas enriquecedoras, e fazer com que o fazer pedagógico seja funcional;
· Viabilizar encontros com o intuito de definir e redefinir pontos do PPP.
2. PONTE PEDAGÓGICA
Tecnicamente o Assistente deve estar ligado à sala de aula, ao aluno, professor, coordenação, direção;
· Assistir e comunicar a coordenação/ direção os alunos com dificuldades aprendizagem, bem como comportamentais.
· Se necessário, fazer acompanhamento individualizado;
· Acompanhar as atividades propostas para o dia, bem como prazos na entrega de relatórios e demais solicitações;
· Interligar os professores e alunos, motivando atividades enriquecedoras e monitoradas.
· Incentivar e verificar se os professores estão em tempo integral interagindo com o grupo.
· Conviver harmonicamente com os professores, colaborando na busca por um resultado positivo, de modo a assegurar um ensino de qualidade.
3. Envolver-se de maneiras alternativas com todos envolvidos no processo:
· Criar uma atmosfera afetiva;
· Esclarecer as percepções;
4. Traçar um plano de ação e estabelecer um cronograma a ser seguido diariamente, na busca de que nada passe despercebido;
· Acompanhando os professores através de observação, grupos de trabalho, fichas de acompanhamento, auto-avaliação, registro de experiências, portfólio, avaliação apreciativa, etc.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com essas reflexões, cujo objetivo foi agregar o trabalho da Instituição escolar a ação do Assistente Pedagógico , busquei concentrar a análise no que considero essencial: a importância das experiências que estão sendo geradas a partir das diferenças culturais e o novo momento educacional ao qual vivemos na modernidade, em meio a enfrentamentos, lutas, discussões e também a diálogos e solidariedade, tudo construção da melhor atender o público alvo.
A prática significativa, e a implicação no ato de inovar na visão de Perrenoud diz: “A prática reflexiva ..., nas sociedades em transformações, a capacidade de inovar, negociar e regular a prática é decisiva. Ela passa por uma reflexão sobre a experiência , favorecendo a construção de novos saberes (2002: 15).”
REFERÊNCIAS
ARMSTRONG, Thomas. As melhores escolas: a prática orientada pelo desenvolvimento humano; trad. Vinícius Duarte Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2008.
CARBONELL, Jaume. A aventura de inovar: mudança na escola. [Trad. Fátima Murad]. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
MARTINS, Jorge S. – Projetos de Pesquisa - Estratégias e Aprendizagem em sala de aula. Editora Voz – Petrópolis, RJ - 2005
PERRENOUD, Philippe. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Trad. Cláudia Schilling e Fátima Murad. - Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político - pedagógico a ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002
FIRME, Thereza Penna. “Os avanços da avaliação no século XXI” in www.tvebrasil.com.br Acesso em 24/06/2009.
COELHO, Virginia Neves[1]
JUSTIFICATIVA
As funções que cabem ao setor pedagógico, numa instituição educacional, provocam inquietação diária mediante o papel que lhe é concedido: transformar, fazer o contraponto na relação família X escola , articular o processo ensino/aprendizagem de maneira globalizada e individualizada, envolver docentes no fazer pedagógico, promover estudo formativo contínuo, além de reger com maestria pontos a ser alinhados diariamente . Missão clara, concisa e abrangente, respeitando pontos essenciais, como: visão de futuro, reflexão diária, desafio ao inesperado e ética cotidiana. Compreende-se assim que a importância que é dada ao setor pedagógico, assim assumido, faz com que este necessite de diversos colaboradores a fim de que a essência de colaborar com a excelência do ensino desejado seja sempre eficaz. Desta maneira, a educação contemporânea traz o Assistente Pedagógico, cargo criado recentemente e ainda pouco divulgado no mercado educacional, está vinculado diretamente ao setor pedagógico da instituição escolar. Assistir a todo processo pedagógico, bem como complementar as ações estabelecidas, este colaborador chega para os novos tempos de uma escola empreendedora e comprometida com o fazer de ontem, assegurando como apoio que nada se perca no trajeto da excelência.
Encontrar o equilíbrio através de um novo perfil de colaborador (AP) numa instituição contemporânea é a busca por resultados sempre positivos na rotina escolar. O perfil deste profissional baseia-se em: liderança, pensamento crítico, capacidade de observação e análise, autoridade e respeito, criatividade, equilíbrio, comunicação e empatia, trabalho em equipe, paixão pela vida, pelo ser humano e assim pelo conhecimento.
Uma vez estabelecida metas este novo profissional pode se deparar com barreiras impostas pelo novo, neste sentido o assistente deve ter o perfil de criativo, estar um passo adiante assistindo ações significativas diante uma equipe vencedora, onde a instituição e seus clientes serão favorecidos. Todo este processo ocorre em rede, pessoas interligando fazeres num só objetivo, porém focando o rumo das lideranças superiores.
Alguns pontos podem ser preciosos para que o assistente pedagógico atue com segurança e credibilidade dentro de uma instituição escolar:
· Forme uma equipe sempre vencedora;
· Sentir-se seguro, ou seja, desenvolver habilidades de lidar com acontecimentos estressantes, saber correr riscos calculados e administrar os problemas quando surgirem.
· Se falhar, retomar. É necessário que os colaboradores usem as metas (e os possíveis fracassos) como trampolins para galgar posições e alcançar resultados ainda maiores.
· Acreditar na capacidade produtiva. Lembrar-se das vezes e dos trabalhos que realizou com desenvoltura e eficácia. Identificar e avaliar pontos fortes e concentrar-se nas coisas que faz bem, com desenvoltura.
· Estar sempre alinhado com seus superiores, ou seja, falar a mesma língua.
· Estar à parte do Projeto Pedagógico da escola.
· Ter conhecimento aprofundado de práticas de ensino e suas viabilidades para cada situação.
OBJETIVO GERAL
· Fomentar subsídios teórico-práticos significativos que possibilitem a construção do saber, diante da capacidade criativa, da expectativa de um futuro que extrapole a presente realidade da escola em pleno século XXI, seguindo as normativas e filosofia da escola vigente, seguindo o papel de assistir.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Consolidar o trabalho realizado pela instituição durante os anos de sua existência;
2. Acompanhar e verificar o planejamento diariamente;
3. Caracterizar a ação pedagógica como pedra fundamental, através do que foi dito, cobrado ou solicitado pela coordenação e direção;
4. Demonstrar, mediante sugestões de projetos, possíveis concepções pedagógicas inovadoras;
5. Focar o espaço da sala de aula, como espaço de ressignificação;
6. Refletir sobre o papel do ensinante e aprendente;
7. Promover atendimento individual ou coletivo mediante os conflitos;
8. Propor o estudo permanente do grupo, direcionando a filosofia da instituição;
9. Agregar a família à instituição através da Escola de Pais;
19. Verificar diariamente o andamento da rotina
11. Consolidar a construção do saber.
12. Desenvolver um trabalho integrado com toda Equipe Pedagógica da Instituição.
METODOLOGIA
1. A Instituição atendida tem uma história, significativa devendo ser compreendida por aqueles que estão a serviço da mesma. O Projeto Político Pedagógico deve ser visto então, como o fio condutor que implica pensar o tipo e a qualidade da escola que se pretende construir. O desafio é sair do papel propostas enriquecedoras, e fazer com que o fazer pedagógico seja funcional;
· Viabilizar encontros com o intuito de definir e redefinir pontos do PPP.
2. PONTE PEDAGÓGICA
Tecnicamente o Assistente deve estar ligado à sala de aula, ao aluno, professor, coordenação, direção;
· Assistir e comunicar a coordenação/ direção os alunos com dificuldades aprendizagem, bem como comportamentais.
· Se necessário, fazer acompanhamento individualizado;
· Acompanhar as atividades propostas para o dia, bem como prazos na entrega de relatórios e demais solicitações;
· Interligar os professores e alunos, motivando atividades enriquecedoras e monitoradas.
· Incentivar e verificar se os professores estão em tempo integral interagindo com o grupo.
· Conviver harmonicamente com os professores, colaborando na busca por um resultado positivo, de modo a assegurar um ensino de qualidade.
3. Envolver-se de maneiras alternativas com todos envolvidos no processo:
· Criar uma atmosfera afetiva;
· Esclarecer as percepções;
4. Traçar um plano de ação e estabelecer um cronograma a ser seguido diariamente, na busca de que nada passe despercebido;
· Acompanhando os professores através de observação, grupos de trabalho, fichas de acompanhamento, auto-avaliação, registro de experiências, portfólio, avaliação apreciativa, etc.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com essas reflexões, cujo objetivo foi agregar o trabalho da Instituição escolar a ação do Assistente Pedagógico , busquei concentrar a análise no que considero essencial: a importância das experiências que estão sendo geradas a partir das diferenças culturais e o novo momento educacional ao qual vivemos na modernidade, em meio a enfrentamentos, lutas, discussões e também a diálogos e solidariedade, tudo construção da melhor atender o público alvo.
A prática significativa, e a implicação no ato de inovar na visão de Perrenoud diz: “A prática reflexiva ..., nas sociedades em transformações, a capacidade de inovar, negociar e regular a prática é decisiva. Ela passa por uma reflexão sobre a experiência , favorecendo a construção de novos saberes (2002: 15).”
REFERÊNCIAS
ARMSTRONG, Thomas. As melhores escolas: a prática orientada pelo desenvolvimento humano; trad. Vinícius Duarte Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2008.
CARBONELL, Jaume. A aventura de inovar: mudança na escola. [Trad. Fátima Murad]. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
MARTINS, Jorge S. – Projetos de Pesquisa - Estratégias e Aprendizagem em sala de aula. Editora Voz – Petrópolis, RJ - 2005
PERRENOUD, Philippe. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Trad. Cláudia Schilling e Fátima Murad. - Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político - pedagógico a ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002
FIRME, Thereza Penna. “Os avanços da avaliação no século XXI” in www.tvebrasil.com.br Acesso em 24/06/2009.
[1] Pedagoga, Psicopedagoga, Pós-graduanda em Metodologia do Ensino. Professora da Rede Particular de Ensino.Projeto - Assistente Pedagógico
